Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220183, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429773

RESUMO

Resumo Fundamento A avaliação do Escore de Cálcio Coronariano (ECC) pode ser realizada por tomografia computadorizada sem contraste para prever eventos cardiovasculares, mas tem menor valor na estratificação de risco em pacientes sintomáticos. Objetivo Identificar e validar preditores de obstrução coronariana significativa (OCS) em pacientes sintomáticos sem calcificação da artéria coronária. Métodos Um total de 4258 participantes foram rastreados dos estudos CORE64 e CORE 320, nos quais foram avaliados pacientes encaminhados para angiografia invasiva, e do Quanta Registry que incluiu pacientes encaminhados para angiotomografia. Modelos de regressão logística avaliaram associações entre fatores de risco cardiovascular, ECC e OCS. Um nível de significância de 5% foi usado nas análises. Resultados Dos 509 participantes do estudo CORE, 117 (23%) apresentaram um ECC igual a zero; 13 (11%) pacientes sem cálcio coronariano apresentaram OCS. A ausência de cálcio coronariano correlacionou-se com idade mais jovem, sexo feminino, índice de massa corporal mais baixo, ausência de diabetes, e ausência de dislipidemia. O fato de ser fumante atual aumentou em 3,5 vezes a probabilidade de OCS e outros fatores de risco cardiovasculares não apresentaram associação significativa. Considerando os achados clínicos, um algoritmo para estratificar os pacientes com ECC igual a zero foi proposto, e tiveram desempenho limitado na coorte de validação (AUC 58; IC95% 43, 72). Conclusão Um perfil de risco cardiovascular mais baixo está associado a um ECC igual a zero em pacientes de alto risco. Tabagismo é o preditor mais forte de OCS em pacientes com ausência de cálcio coronariano.


Abstract Background Coronary artery calcium (CAC) scanning can be performed using non-contrast computed tomography to predict cardiovascular events, but has less value for risk stratification in symptomatic patients. Objective To identify and validate predictors of significant coronary obstruction (SCO) in symptomatic patients without coronary artery calcification. Methods A total of 4,258 participants were screened from the CORE64 and CORE320 studies that enrolled patients referred for invasive angiography, and from the Quanta Registry that included patients referred for coronary computed tomography angiography (CTA). Logistic regression models evaluated associations between cardiovascular risk factors, CAC, and SCO. An algorithm to assess the risk of SCO was proposed for patients without CAC. Significance level of 5% was used in the analyses. Results Of the 509 participants of the CORE study, 117 (23%) had zero coronary calcium score; 13 (11%) patients without CAC had SCO. Zero calcium score was related to younger age, female gender, lower body mass index, no diabetes, and no dyslipidemia. Being a current smoker increased ~3.5 fold the probability of SCO and other CV risk factors were not significantly associated. Considering the clinical findings, an algorithm to further stratify zero calcium score patients was proposed and had a limited performance in the validation cohort (AUC 58; 95%CI 43, 72). Conclusion A lower cardiovascular risk profile is associated with zero calcium score in a setting of high-risk patients. Smoking is the strongest predictor of SCO in patients without CAC.

2.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1051-1060, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152934

RESUMO

Resumo Fundamento Em regiões endêmicas da doença de Chagas, por muitos anos, existe uma observação empírica recorrente de que a doença arterial coronariana (DAC) é incomum em pacientes com doença de Chagas. Estudos anteriores baseados em análise patológica ou angiografia coronária invasiva apresentam resultados controversos. Objetivo Investigar se a DAC é menos prevalente e menos grave em pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada controle, com perfil de risco para DAC similar. Métodos Um total de 86 participantes, 43 pacientes com doença de Chagas crônica consecutivos e 43 indivíduos assintomáticos, sem qualquer história prévia de doença cardíaca ou doença DAC conhecida (grupo controle), foram incluídos no estudo. Pacientes e controles foram pareados quanto sexo, idade e escore de risco de Framingham. Todos os pacientes foram analisados quanto ao escore de cálcio coronário (ECC) e submetidos à angiotomografia coronária usando um tomógrafo de 320 detectores. O nível de significância estatística adotado foi de p < 0,05. Resultados O ECC foi significativamente mais baixo em pacientes com doença de Chagas em comparação aos controles (p<0,05). A presença de placas ateroscleróticas coronárias foi significativamente menos frequente em pacientes com doença de Chagas que nos controles (20,9% versus 41,9%, p=0,037). Após ajuste quanto ao escore de Framingham, o odds ratio para a presença de qualquer calcificação coronária foi de 0,26 (IC95%: 0,07-0,99, p=0,048). O padrão é similar para escore de cálcio coronário (ECC) > 10 (OR: 0,11, IC95%: 0,01-0,87, p=0,04), e para a presença de estenose (OR: 0,06, IC95%: 0,01-0,47, p=0,001). O pareamento por escore de propensão também mostrou um efeito da doença de Chagas no ECC (-21,6 pontos no escore absoluto e 25% menos pacientes com ECC > 10; p=0,015). Conclusões A prevalência e a gravidade da DAC são mais baixas nos pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada e perfil de risco para DAC similar. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Abstract Background In Chagas' disease endemic regions, there has been for many years a recurrent empirical observation that coronary artery disease (CAD) is uncommon in patients with Chagas' disease. Previous pathological and invasive coronary angiography studies led to controversial results. Objective We sought to investigate whether CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. Methods A total of 86 participants, 43 consecutive patients with chronic Chagas' disease and 43 asymptomatic individuals, without any prior history of cardiac disease or known CAD (control group), were included. Patients and controls were matched according to gender, age, and Framingham risk score. All participants underwent coronary calcium scoring and coronary computed tomography angiography on a 320-row detector scanner. Statistical significance level adopted was p < 0.05. Results The coronary artery calcium score (CACS) was significantly lower in patients with Chagas' disease than in controls (p<0.05). The presence of coronary atherosclerotic plaques was significantly less frequent in patients with Chagas' disease than in controls (20.9% versus 41.9%, p=0.037). After adjustment for the Framingham score, the odds ratio for the presence of any coronary artery calcium (CAC) in Chagas patients was 0.26 (95%CI: 0.07-0.99, p=0.048). The pattern is similar for CACS > 10 (OR: 0.11, 95%CI: 0.01-0.87, p=0.04) and for the presence of any stenosis (OR: 0.06, 95%CI: 0.01-0.47, p=0.001). Propensity score matching also indicated an effect of Chagas disease on the CACS (-21.6 points in the absolute score and 25% less of patients with CACS >10, p=0.015). Conclusions CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/epidemiologia , Doença de Chagas/diagnóstico por imagem , Prevalência , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Angiografia Coronária , Angiografia por Tomografia Computadorizada
4.
Rev. urug. cardiol ; 34(3): 283-304, dic. 2019. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1058917

RESUMO

Resumen: La enfermedad cardiovascular (CV) es la primera causa de muerte en el mundo y en Uruguay. La prevención CV consiste en un enfoque clínico terapéutico dirigido a disminuir la morbimortalidad CV basado en el riesgo estimado de cada individuo. La estratificación de riesgo CV en individuos asintomáticos con el objetivo de guiar y establecer medidas de tratamiento preventivo es de crucial importancia. Para ello, en el mundo se utilizan scores de riesgo clínico que incluyen el score de riesgo Framingham, el SCORE y el Pooled Cohort Equations, entre otros. Sin embargo, estos scores no son herramientas perfectas de predicción. Los scores estiman el riesgo basado en la distribución del factor de riesgo en una población, mientras que el score de calcio coronario (SCC) es un marcador directo de aterosclerosis coronaria en un individuo determinado. En las últimas tres décadas, numerosos estudios han demostrado la utilidad del SCC como herramienta para la estratificación de riesgo CV. Es, por lo tanto, importante entender cómo, para qué y por qué se realiza.


Summary: Cardiovascular disease is the leading cause of death in the world and in Uruguay. Cardiovascular prevention consists of a therapeutic clinical approach with the objective of reducing cardiovascular morbidity and mortality based on the estimated cardiovascular risk of each person. Thus, cardiovascular risk stratification in asymptomatic individuals with the objective of guide and establish preventive treatment measures is of crucial importance. For this, clinical risk scores are used worldwide, including the Framingham risk score, the SCORE1 and the Pooled Cohort Equations2, among others. However, these risk scores are not perfect prediction tools. While these global risk scores estimate risk based on the distribution of the risk factor in a population, the coronary calcium score is a direct marker of coronary atherosclerosis in a given individual. In the last three decades, numerous studies have demonstrated the usefulness of the coronary calcium score as a cardiovascular risk stratification tool. It is therefore important to understand how, for what and why it is done.


Resumo: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e o Uruguai. A prevenção cardiovascular consiste em uma abordagem clínica terapêutica que visa reduzir a morbimortalidade cardiovascular com base no risco cardiovascular estimado de cada indivíduo. Assim, a estratificação do risco cardiovascular em indivíduos assintomáticos com o objetivo de orientar e estabelecer medidas de tratamento preventivo é de importância crucial. Para isso, os escores de risco clínico são utilizados em todo o mundo, incluindo o escore de risco de Framingham, o SCORE1 e as equações de coorte agrupadas2, entre outros. No entanto, essas pontuações de risco não são ferramentas de previsão perfeitas. Embora essas pontuações globais de risco calculem o risco com base na distribuição do fator de risco em uma população, o escore de cálcio coronariano é um marcador direto da aterosclerose coronariana em um determinado indivíduo. Nas últimas três décadas, numerosos estudos demonstraram a utilidade do escore de cálcio coronariano como uma ferramenta para estratificação de risco cardiovascular. Portanto, é importante entender como, para quê e por que isso é feito.

6.
Arq. bras. cardiol ; 94(2): 252-260, fev. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544889

RESUMO

FUNDAMENTO: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de óbito em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC). Os exames não invasivos tradicionais para detecção de DAC e predição de eventos têm apresentado resultados insuficientes nesse grupo. A avaliação do escore de cálcio coronariano (ECC) por tomografia computadorizada tem comprovado valor prognóstico na população sem doença renal. OBJETIVO: Avaliar a acurácia do ECC para detectar DAC obstrutiva e prever eventos cardiovasculares em candidatos a transplante renal comparada à angiografia coronariana invasiva (ACI) quantitativa. MÉTODOS: Foram avaliados 97 pacientes com IRC e idade > 35anos. Foi considerada DAC obstrutiva a presença de estenose >50 por cento ou >70 por cento pela ACI. Dados descritivos, concordância, testes diagnósticos, Kaplan-Meier e análise multivariada foram utilizados. RESULTADOS: O escore de Agatston médio foi de 580,6 ± 1.102,2; os valores mínimos e máximos foram 0 e 7.994, e mediana de 176. Apenas 14 pacientes tinham escore de cálcio de zero. Não houve diferenças entre as etnias e a maior presença de cálcio regional associou-se a maior probabilidade de estenose coronária no mesmo segmento. O escore de cálcio de Agatston apresentou boa acurácia para o diagnóstico de estenose, >50 por cento e >70 por cento com área sob a curva ROC de 0,75 e 0,70, respectivamente. No limiar de 400, o escore de cálcio identificou o subgrupo com maior taxa de eventos cardiovasculares em tempo médio de seguimento de 29,1±11,0 meses. CONCLUSÃO: O ECC na avaliação de DAC apresentou boa performance diagnóstica e prognóstica para eventos cardiovasculares em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC).


BACKGROUND: Coronary artery disease (CAD) is the major cause of death among chronic renal failure (CRF) patients. Traditional, non-invasive exams to detect CAD and to predict events have shown insufficient results in this group. CT Scan evaluation of Coronary Calcium Score (CCS) has proven to be of prognostic value for the population reporting no renal condition. OBJECTIVE: To investigate CCS accuracy in detecting obstructive CAD and in predicting cardiovascular events in candidates to renal transplant as compared to quantitative invasive coronary angiography (ICA). METHODS: Ninety-seven (97) CRF patients aged > 35 were evaluated. Obstructive CAD was considered as >50 percent or >70 percent stenosis on ICA. Descriptive data, concordance, diagnostic tests, Kaplan-Meier, and multivariate analysis were used. RESULTS: Agatston mean score was 580.6 ± 1,102.2. Minimum and maximum values were 0 and 7,994, with median at 176. Only 14 patients had zero calcium score. No differences were reported in regard to ethnicity. Highest regional calcium was associated to the highest probability of coronary stenosis in the same segment. Agatston calcium score showed high accuracy for the diagnosis of >50 percent and >70 percent stenosis, with area under ROC curve (AUC) of 0.75 and 0.70, respectively. At the threshold of 400, calcium score identified a subgroup with a higher rate of cardiovascular events at an average follow-up time of 29±11.0 months. CONCLUSION: CCS proved to have good diagnostic and prognostic performance for cardiovascular events evaluation in CRF patients.


FUNDAMENTO: La enfermedad arterial coronaria (EAC) es la principal causa de óbito en pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC). Los exámenes no invasivos tradicionales para detección de EAC y predicción de eventos vienen presentando resultados insuficientes en este grupo. La evaluación del score de calcio coronario (SCC) por tomografía computarizada ha estado comprobando valor pronóstico en la población sin enfermedad renal. OBJETIVO: Evaluar la exactitud del SCC para detectar EAC obstructiva y prever eventos cardiovasculares en candidatos a trasplante renal comparada a la angiografía coronaria invasiva (ACI) cuantitativa. MÉTODOS: Se evaluaron a 97 pacientes con IRC y edad > 35 años. Se consideró como EAC obstructiva la presencia de estenosis > 50 por ciento o > 70 por ciento por la ACI. Datos descriptivos, concordancia, pruebas diagnósticas, Kaplan-Meier y análisis multivariado se utilizaron. RESULTADOS: El score de Agatston promedio fue de 580,6 ± 1.102,2; los valores mínimos y máximos fueron 0 y 7.994, y mediana de 176. Solamente 14 pacientes tenían score de calcio de cero. No hubo diferencias entre las etnias y la mayor presencia de calcio regional se asoció a la mayor probabilidad de estenosis coronaria en el mismo segmento. El score de calcio de Agatston presentó buena exactitud para el diagnóstico de estenosis, > 50 por ciento y > 70 por ciento con área bajo la curva ROC de 0,75 y 0,70, respectivamente. En el umbral de 400, el score de calcio identificó el subgrupo con mayor tasa de eventos cardiovasculares en tiempo promedio de seguimiento de 29,1 ± 11,0 meses. CONCLUSIÓN: El SCC en la evaluación de EAC presentó una buena performance diagnóstica y pronostica para eventos cardiovasculares en pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC).


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Calcinose , Angiografia Coronária/métodos , Estenose Coronária , Falência Renal Crônica/complicações , Tomografia Computadorizada por Raios X/métodos , Métodos Epidemiológicos , Transplante de Rim , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...